terça-feira, 25 de maio de 2010

A união faz a força (e açúcar)

Nota: este texto é uma redação de minha autoria, escrita no dia 8/5/2009, na escola.


Atualmente, as (grandes) deficiências do ensino da rede pública no Brasil são um tema gerador de muita polêmica e discussão. Todos sabem que uma escola municipal ou estadual não fornece um bom preparo para bons vestibulares e, o que é pior, para a vida: greves em massa, vandalismo e outros fatos, que ocorrem com uma certa frequência, certamente não são bons exemplos a serem seguidos. Já as escolas federais normalmente são exemplos de qualidade de ensino e excelência Uma questão que pode ser levantada é: por que o governo federal não pode adaptar essa qualidade às estaduais e municipais?

Muitos gostam de culpar única e exclusivamente o governo pelos problemas, porém se esquecem que também são culpados, afinal, vivemos em uma democracia. Se um governante ruim está no poder, provavelmente foi o povo que permitiu. O eleitor brasileiro deve aprender a lembrar em quem votou nas últimas eleições e a cobrar a realização das promessas feitas pelos candidatos.

Outros fatores que prejudicam a educação são: a falta de disciplina, a desestruturação de hierarquias, baixa remuneração aos professores (fator que os desestimulam a darem o melhor de si) e dificuldades no acompanhamento das evoluções tecnológicas. Este último item é muito importante, o que pode ser percebido, por exemplo, em escolas do Reino Unido, onde crianças aprendem a usar ferramentas da Internet, como o Twitter e a Wikipedia, por exemplo, além do uso de dispositivos portáteis (celulares, smartphones, iPods, dentre outros). Já no Brasil, as escolas decidem simplesmente proibir o uso dos aparelhos, o que só piora a situação, provocando o aumento do uso indevido deles. Se as escolas aprendessem a acompanhar as inovações tecnológicas e ensinassem aos alunos, desde cedo, a fazer o uso adequado delas, só teriam a ganhar, e muito.

Portanto, cada um deve fazer a sua parte para garantir a firmeza da educação, que é a base do país, para que este não desmorone. Pais, alunos, professores, governo e povo, unidos, em prol da educação são a chave para o futuro.

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